O ano de 2020 foi bastante desafiador. Para os agentes do Terceiro Setor, houve uma grande necessidade de adaptação à nova realidade para tentar manter os atendimentos necessários. Investidores sociais também se mobilizaram para alocar os recursos nos pontos mais críticos e ajudar no enfrentamento aos impactos da pandemia.

Com a crise econômica que se prolonga nos últimos anos sendo piorada pela pandemia, agravou-se o desemprego, a pobreza e a miséria, ao mesmo tempo em que vimos políticas públicas de assistência social e do SUS sofrerem cortes.

Ao mesmo tempo, as tecnologias digitais avançaram ainda mais rápido e se confirmaram como soluções essenciais para lidar com a realidade dos novos tempos.

Desastres ambientais evidenciaram o impacto da mudança climática na vida como um todo, tornando ainda mais urgente a mudança de paradigmas que torne as sociedades mais sustentáveis.

Levando tudo isso em consideração, além do fim do auxílio emergencial a partir do próximo ano, mais brasileiros poderão ser conduzidos a uma situação de fragilidade social nos próximos meses, fazendo com o que o Terceiro Setor seja ainda mais relevante para prover iniciativas de assistência social e emancipação que muitas vezes o Estado não dá conta de fornecer.

Tudo isso interfere no seu planejamento para o próximo ano.

Então, considerando esse cenário, o que não pode faltar no seu planejamento para 2021 se você é agente do Terceiro Setor ou investe em projetos sociais?

 

Planejamento 2021 de educadores sociais, assistentes sociais e coordenadores pedagógicos

O que não pode faltar:

  • Adaptação ainda maior às ferramentas e sistemas digitais, que são uma tendência sem volta em todas as áreas;

  • Plano B (que não foi possível em 2020): planejar alternativas para atendimento com medidas de segurança, caso não se implemente uma solução ágil e efetiva contra a pandemia;

  • Definição de momentos e maneiras de manter cuidados necessários com a sua própria saúde mental;

  • Avaliação dos principais impactos da pandemia na vida das pessoas atendidas e projetos realizados, para direcionar os objetivos do planejamento de maneira alinhada às necessidades reais;

  • Como um dos principais objetivos do educador social é subsidiar os educandos para que se tornem críticos quanto às condições da sociedade e assim despertar o desejo de mudança, é preciso incluir no planejamento (de qualquer que seja a atividade que você ensina enquanto educador ou educadora social) momentos que permitam aos educandos compreenderem e avaliarem o impacto de tudo o que ocorreu em 2020 em suas vidas.

 

Planejamento 2021 de Gestores de Organizações Sociais

O que não pode faltar:

– Se os projetos da OSC ainda não estão alinhados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agora é o momento de implementar isso. Você pode começar compreendendo os ODS, capacitando equipe para pensá-los na prática e mapeando os que já estão alinhados a projetos realizados pela OSC. Estamos na década de ação da agenda 2030 e esse alinhamento é importante também para conseguir acessar novos editais de diversos investidores sociais;

– Lei Geral de Proteção de Dados – atender os requisitos dessa novidade também precisa estar no planejamento das Organizações Sociais, tanto porque a lei assim exige, quanto porque lidam com dados sensíveis e estão sujeitas a sanções caso não se adequem;

– Automação de processos. Assim como o sistema Bússola, existem diversas tecnologias que podem facilitar a gestão da OSC. Entre os benefícios, está a redução de perdas e desperdícios; redução do impacto ambiental com papelada e deslocamentos; redução de burocracia; ganho de tempo; facilidade para acessar informações, prestar contas e acessar oportunidades.

 

Planejamento 2021 de Investidores Sociais

O que não pode faltar:

  • Incluir o alinhamento aos ODS nos editais de fomento, bem como mapear e divulgar as metas e objetivos da Agenda 2030 que são abrangidos pelo seu investimento. Se você já tem esse passo dado, cabe planejar a implementação de mensuração dos resultados dos investimentos sociais nesse sentido. Além de ser um tema relevante da atualidade, contribuir com os ODS é uma exigência cada vez maior do mercado, beneficiando, inclusive quem está na bolsa de valores;

  • Compreender o que mudou para rever os investimentos. A crise humanitária do novo Coronavírus aumentou as desigualdades e evidenciou dificuldades em diversos setores da sociedade. É muito importante acessar a realidade atual das comunidades ou setores em que você investe para conhecer suas principais necessidades a partir de agora e agir de maneira assertiva;

  • Investir em projetos de inovação e impacto social que ofereçam resultados não apenas a curto prazo, mas também a médio e longo prazo, de maneira a fomentar comunidades mais resilientes a crises e desastres inesperados, como a pandemia que nos surpreendeu neste ano;
  • Investir em sistemas e organização de processos que permitam gerir com eficiência e sem perda de tempo os investimentos sociais, da seleção de projetos à mensuração de resultados, bem como acompanhamento de orçamentos e planos de ação, com transparência social. A responsabilidade social corporativa é cada vez mais exigida pela sociedade e mercado, então é preciso estar pronto para dar respostas rápidas nesse sentido. A partir de sistemas como o Bússola, outro benefício é a redução de recursos empregados internamente na empresa para a gestão de suas ações de responsabilidade social, que não são atividade fim e, portanto, tendem a sofrer desqualificação em momentos de crise. Além de otimizar, a tecnologia empregada com esse fim ajuda a dar solidez e resiliência ao programa de investimentos sociais da organização.

Conheça o sistema Bússola

Se você trabalha em organizações da sociedade civil ou está ligado a programas de investimento social, seja em empresa privada, Instituto ou Fundação, e ainda não conhece o sistema Bússola, aproveite o início do ano para ficar por dentro das soluções que ele pode te oferecer.

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