Nesta entrevista com Gabriela Orejana, responsável pelo setor de comunicação do Instituto Novo Sertão, vamos te contar como a organização de dados contribuiu para a vitória no Prêmio Melhores ONGs.
Gabriela nos contou como o monitoramento dos projetos em tempo real ajudou a tornar o acompanhamento de informações e a prestação de contas muito mais eficiente. E tem mais: ela também compartilha dicas práticas para outras ONGs que sonham em alcançar reconhecimento e sucesso. Se você está curioso para saber como a tecnologia pode fazer a diferença e transformar desafios em conquistas, continue lendo.
Temos certeza de que a história do Instituto Novo Sertão vai te inspirar!
O Instituto Novo Sertão conquistou o Prêmio Melhores ONGs do Brasil por três anos consecutivos, e, segundo Gabriela, um dos fatores principais para essa conquista foi a implementação do sistema da Bússola Social. Ela explicou que antes da ferramenta, o controle das atividades era feito de maneira manual e em planilhas, o que dificultava a mensuração dos resultados.
“Os coordenadores não tinham uma rotina fixa para registrar todas as atividades. Isso resultava em perda de informações importantes, como a presença dos alunos, faltas e o andamento das aulas. A falta de um sistema estruturado significava que não havia uma veracidade completa nos dados monitorados”, explicou Gabriela.
A ausência de um registro sistemático e confiável fazia com que a verificação do progresso dos projetos fosse mais difícil e menos precisa. A informação muitas vezes estava incompleta ou desatualizada, o que afetava a transparência e a eficácia do acompanhamento.
O uso do sistema da Bússola Social trouxe uma mudança radical. Gabriela destacou como a ferramenta permitiu uma gestão mais eficiente e um acompanhamento mais preciso das atividades do Instituto.
“Hoje, com o sistema da Bússola Social, conseguimos ter uma visão clara e real do que está acontecendo em cada projeto. Podemos verificar se os alunos estão efetivamente inscritos, se as faltas estão sendo registradas corretamente e se o planejamento das aulas está sendo seguido.”..
A equipe agora pode monitorar em tempo real, o que melhora a transparência e facilita a prestação de contas. Gabriela deu um exemplo prático: “Na área de comunicação, por exemplo, eu posso agora perguntar aos coordenadores quantas horas-aula foram realizadas em um determinado período e obter essa informação de forma rápida e confiável.”
Esse nível de detalhamento e clareza tem sido fundamental para a instituição, permitindo uma comunicação mais eficiente e a evidência concreta do impacto de seus projetos. Gabriela acredita que essa melhoria no acompanhamento é uma das principais razões para o Instituto ter conquistado o Prêmio Melhores ONGs.
No encerramento da nossa conversa com Gabriela, ela nos contou o que ela aconselha para instituições que aspiram a ganhar prêmios e certificações. O ponto central da sua fala é que o desejo sincero de alcançar esses objetivos é o primeiro passo fundamental para o sucesso.
“O primeiro passo é realmente desejar aquilo. Se você não desejar algo, será difícil trabalhar em prol desse objetivo,” afirmou. Para ela, o desejo é o ponto de partida que motiva uma organização a buscar uma premiação e sem esse desejo, o esforço necessário pode não ser suficientemente grande para alcançar o objetivo.
“Para alcançar um objetivo, é preciso se esforçar e dedicar mais tempo e recursos do que o habitual. Isso pode significar sair da zona de conforto e fazer coisas que não faziam parte da rotina”, explicou Gabriela.
Gabriela aconselha que, além de desejar, é importante que a organização ativamente busque e trabalhe para atingir seus objetivos. “Deseje ser reconhecido, mas trabalhe para isso. Às vezes, queremos algo, mas não fazemos o necessário para alcançá-lo. É importante se dedicar e ir atrás,” afirmou. Ela reconhece que nem sempre o caminho é fácil e que o processo pode exigir superar desafios e tirar a organização da sua zona de conforto.
Com mais de 12 anos de atuação na cidade de Betânia do Piauí, o Instituto, liderado por José Carlos, missionário que decidiu se estabelecer na região, desenvolveu projetos em áreas como educação, agricultura familiar e inclusão digital.
Gabriela, responsável pela comunicação do Instituto, contou que o foco inicial do projeto sempre foi a capacitação da comunidade local. “José Carlos acreditava que a mudança verdadeira viria da capacitação das pessoas, por isso ele começou com ações simples, como música e alfabetização, para incentivar a busca por uma nova perspectiva de futuro.”
Essa abordagem inicial foi essencial para o Instituto, que focou na educação como base de suas atividades. Segundo Gabriela, o objetivo sempre foi mudar a mentalidade local, proporcionando ferramentas que ajudassem a comunidade a se desenvolver.
Entre os projetos desenvolvidos pelo Instituto, Gabriela mencionou que mais de 100 famílias participam de uma iniciativa focada em agricultura familiar, com a criação de quintais produtivos e orgânicos. “A ideia é promover a produção durante todo o ano, garantindo tanto a segurança alimentar das famílias quanto a geração de renda, com a venda dos produtos em feiras locais e cidades vizinhas.”
Além dos benefícios financeiros, a iniciativa também estimulou uma nova visão sobre o potencial produtivo da comunidade. “As pessoas começaram a entender que podem produzir de forma sustentável e melhorar suas condições de vida”, afirmou Gabriela.
A plataforma da Bússola Social oferece recursos que possibilitam o acompanhamento das atividades realizadas e a gestão organizada dos dados dos beneficiários. Com funcionalidades como relatórios de oficinas e eventos, registro da participação individual, monitoramento dos atendimentos e acesso ao histórico completo dos beneficiários, as OSCs podem obter uma visão ampla de suas operações.
Além disso, a plataforma fornece insights sobre o perfil dos atendidos e o impacto das ações da organização, facilitando a tomada de decisões estratégicas e o aprimoramento contínuo dos serviços oferecidos.
Ficou interessado? Entre em contato com a gente!